
O presidente Lula não deixou barato. Durante sua visita ao Acre nesta quinta-feira (8), soltou o verbo sobre a ausência do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, na agenda oficial. "Não tem como eu não convidar", disparou, com aquela cara de quem tá cansado de explicação furada.
E olha que a coisa tá pegando. Segundo fontes próximas ao Planalto, o convite foi feito sim — e mais de uma vez. Mas parece que o prefeito preferiu ficar de molho, inventando compromisso que não cola. "Quando a gente marca reunião importante, ou aparece ou explica direito", completou Lula, num misto de ironia e cansaço.
O jogo de empurra-empurra
Do outro lado, a assessoria de Bocalom soltou nota dizendo que "não houve comunicação formal". Só que... ops! Um dos assessores do Palácio do Planalto mostrou até print de e-mail enviado semana passada. E aí, hein?
Nessa novela acreana, tem cada capítulo:
- Lula anunciou investimentos em saúde e infraestrutura
- Prefeitura alega "agenda lotada" no mesmo horário
- Oposição já tá usando o caso como exemplo de "descaso"
Pra completar o clima de festa, um vereador da base aliada do prefeito soltou: "Isso aqui tá parecendo briga de vizinho por causa de cerca". E não é que o cara tem razão?
O que fica desse rolo todo?
No meio da confusão, o povo do Acre que se ferra. Enquanto os políticos ficam nesse bate-boca, os projetos pra região seguem empacados. E olha que tem coisa importante na mesa — desde asfaltamento até novos postos de saúde.
Mas calma que a história não acaba aqui. Fontes dizem que o Planalto já tá preparando nova investida pra "reaproximação" (leia-se: fazer o prefeito engolir o orgulho). Será que vai colar? A gente torce, mas... sabe como é né?
Uma coisa é certa: nesse jogo de poder, quem perde é sempre o mesmo. E não, não é o prefeito nem o presidente.