Lula busca diálogo para evitar 'tarifação' e equilibrar relações comerciais
Lula prefere diálogo a tarifas em relações comerciais

Numa jogada que mistura diplomacia e pragmatismo, o presidente Lula está apostando todas as fichas no diálogo para evitar que a chamada 'tarifação' vire um pesadelo para as relações comerciais do Brasil. E olha que o assunto é mais espinhoso do que cacto no deserto.

Segundo fontes próximas ao Planalto, o mandatário prefere sentar à mesa — mesmo que virtual — a deixar a situação esquentar como chaleira no fogão. "Tem que conversar, não adianta bater o pé e achar que resolve", teria dito Lula em off para assessores.

O jogo das cadeiras (e das tarifas)

Enquanto alguns países parecem brincar de "cadeirinha" com as tarifas — sobe aqui, desce ali — o Brasil tenta manter o equilíbrio numa corda bamba. Não é moleza, mas a estratégia parece clara: evitar retaliações que possam afetar setores sensíveis da economia.

E tem mais: especialistas ouvidos pelo nosso time destacam que:

  • O momento exige jogo de cintura político
  • Decisões precipitadas podem custar caro
  • O setor agrícola está de olho nos desdobramentos

"É como dançar tango", compara um economista que prefere não se identificar. "Dois passos pra frente, um pra trás, sem pisar no pé do parceiro."

E os números?

Pois é, enquanto a conversa rola solta, os dados mostram que:

  1. As exportações brasileiras cresceram 12% no último trimestre
  2. Setores como soja e minério puxam a fila
  3. Qualquer mudança nas regras pode virar o jogo

Não dá pra negar — a situação é mais delicada que porcelana chinesa. Mas se depender de Lula, o caminho será o da negociação, mesmo que tenha que repetir o discurso até cansar. Afinal, como diz o velho ditado: "Antes prevenir do que remediar". Ou no caso, "antes dialogar do que tarifar".