Lula planta baobá no Alvorada e manda recado: 'Para futuros presidentes não perderem a cabeça'
Lula planta baobá no Alvorada com recado político

Numa manhã que parecia saída de um conto africano, o presidente Lula decidiu colocar as mãos na terra — literalmente. No jardim do Palácio da Alvorada, ele plantou um baobá, aquelas árvores monumentais que parecem ter saído de um filme de fantasia.

"Essa árvore vai crescer devagar, mas firme", disse Lula, esfregando a terra das mãos nas calças sem cerimônia. "Quero que ela fique aqui por séculos, testemunhando a passagem dos presidentes."

O recado entre as raízes

Entre uma pá de terra e outra, o presidente soltou uma daquelas frases que fazem os assessores engasgarem no café: "Talvez quando essa árvore estiver grande, os futuros moradores da Alvorada já tenham aprendido a ter juízo". Dá pra imaginar o silêncio que caiu, seguido de risos nervosos.

O baobá — ou "embondeiro", como preferem os mais puristas — não foi escolhido por acaso. Esses gigantes podem viver mais de 6 mil anos (sim, você leu certo) e são símbolos de resistência na cultura africana. Coincidência ou não, a mensagem parece clara: governar é pensar no longo prazo.

Detalhes que escaparam aos noticiários

  • A muda plantada veio direto do Jardim Botânico de Brasília
  • Lula fez questão de regar pessoalmente a árvore com uma velha lata de alumínio
  • O presidente brincou que "se dependesse de alguns, plantariam eucalipto — que cresce rápido e morre cedo"

Enquanto isso, nos bastidores, um funcionário do palácio resmungava sobre ter que "explicar pros próximos jardineiros que não podem podar essa árvore como se fosse um bonsai". A vida dos servidores públicos nunca é fácil.

O evento, que poderia ser apenas mais uma foto oficial, ganhou um tom quase filosófico. Entre uma piada e outra, Lula deixou escapar sua visão sobre o exercício do poder: "Governar é como plantar árvores — a gente nunca colhe os frutos, mas alguém no futuro vai agradecer".

Resta saber se o próximo inquilino do Alvorada vai entender a mensagem — ou se vai preferir construir uma garagem no lugar da árvore. O tempo, como sempre, dirá.