
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou no Ceará nesta sexta-feira (19) com uma agenda cheia — e não foi só para apreciar a brisa quente do Nordeste. Entre uma vistoria e outra em obras públicas, o mandatário deixou claro que os Estados Unidos estão no seu radar comercial.
Parece que o calor de quase 30°C não afetou o ritmo do presidente. Logo cedo, ele já estava de pé, conferindo de perto o andamento de projetos estratégicos no estado. Alguns dizem que Lula tem o dom de transformar visitas técnicas em eventos cheios de energia — e dessa vez não foi diferente.
Obras no Ceará: Mais do que concreto e aço
Quem pensa que obra pública é só cimento e ferro se engana. O presidente destacou como esses projetos representam desenvolvimento — e, claro, oportunidades de negócios. "Isso aqui não é gasto, é investimento", soltou, enquanto ajustava o boné para se proteger do sol forte.
Entre os locais visitados, destacam-se:
- Infraestrutura portuária que pode escoar produção para o exterior
- Projetos de energia renovável (o Ceará não brinca em serviço quando o assunto é vento e sol)
- Obras de mobilidade urbana que prometem desafogar o trânsito
EUA na mira comercial
Enquanto isso, do outro lado do oceano, os americanos parecem ter entrado na dança. Lula não escondeu o interesse em fortalecer laços econômicos com os Estados Unidos — e olha que não é de hoje essa paquera.
"Temos muito a oferecer", comentou, com aquela mistura de confiança e pragmatismo que só ele sabe dosar. Os setores em destaque nas conversas incluem:
- Tecnologia verde e energias renováveis
- Comércio agrícola (afinal, o agronegócio brasileiro não para de crescer)
- Cooperação industrial em áreas estratégicas
Não é segredo que o governo atual quer reposicionar o Brasil no xadrez global — e parece que o Ceará virou peça importante nesse jogo. Será que dessa vez o Nordeste vai roubar a cena nas relações internacionais? Só o tempo dirá.
Enquanto isso, os cearenses acompanham tudo com um misto de esperança e ceticismo — afinal, promessa política em terra seca é como chuva no sertão: quando vem, todo mundo comemora, mas ninguém sabe ao certo quando vai acontecer.