Lula defende a soberania do Brasil sobre minerais críticos: "Não somos colônia de ninguém"
Lula defende soberania do Brasil sobre minerais estratégicos

Numa fala que ecoou como um verdadeiro tapa com luva de pelica nos ouvidos da comunidade internacional, o presidente Lula deixou claro: o Brasil não vai abrir mão do controle sobre seus recursos minerais estratégicos. E ponto final.

"Tem gente que acha que a gente ainda vive no tempo do pau-brasil", disparou o presidente, durante evento em Brasília. "Mas deixem eu contar uma novidade: não somos colônia de ninguém há muito tempo."

O jogo geopolítico dos minerais

O que está em jogo? Nada menos que o futuro da transição energética global. O Brasil detém reservas impressionantes de:

  • Níquel
  • GrafiteTerras raras
  • Lítio

Minerais que, diga-se de passagem, são o novo petróleo do século XXI. E todo mundo quer um pedaço desse bolo.

"Já vi esse filme antes", comentou Lula, com aquela cara de quem não cai mais no conto do vigário. "País rico acha que pode ditar regra pra nação em desenvolvimento. Só que dessa vez a história vai ser diferente."

Entre a cooperação e a submissão

O presidente foi enfático ao diferenciar parcerias comerciais justas de tentativas de neocolonialismo disfarçado. "A gente topa conversa, negócio, transferência de tecnologia. O que não rola é vir com papo de que sabe o que é melhor pra nós."

Analistas ouvidos pelo JB destacam que o tom firme de Lula reflete:

  1. O peso crescente do Brasil no cenário energético global
  2. A pressão de países desenvolvidos por acesso privilegiado a esses recursos
  3. O delicado equilíbrio entre atrair investimentos e manter soberania

Não é pra menos. Com a corrida por energias limpas acelerando, quem controla esses minerais dita o ritmo - e os lucros - da revolução verde.

E os brasileiros nisso tudo?

Aqui entra o pulo do gato. Lula prometeu que a exploração desses recursos trará benefícios concretos para a população:

  • Geração de empregos qualificados
  • Desenvolvimento tecnológico local
  • Royalties que financiem saúde e educação

"Não adianta ter minério no chão e povo passando necessidade", resumiu, numa daquelas frases que a gente sabe que vai virar camiseta.

O desafio, claro, é enorme. Entre a teoria e a prática existe um abismo chamado logística, burocracia e - vamos combinar? - a velha corrupção. Mas o recado foi dado: o Brasil não pretende ser mero fornecedor de matéria-prima, mas protagonista na nova economia verde.

Como diria meu avô, "cão que late não morde". Só que, nesse caso, o Brasil parece estar mostrando os dentes. E eles estão afiados.