Lula defende impeachment para parlamentares que travam o Congresso — e a polêmica está armada
Lula defende impeachment para quem trava Congresso

Numa tacada que promete virar o jogo político em Brasília, o presidente Lula soltou o verbo nesta sexta-feira: parlamentares que emperram o Congresso deveriam, sim, sofrer impeachment. A declaração — dada durante evento no Palácio do Planalto — jogou gasolina no already heated debate sobre os limites da atuação legislativa.

"Tem gente que acha que democracia é bagunça", disparou o presidente, com aquele jeitão característico de quem não vai engolir sapo. "Mas deixar o país refém de birra política? Isso é golpe branco."

O estopim da crise

Tudo começou com aquela velha história: parte da oposição resolveu trancar as votações no Congresso. Tática velha conhecida, mas que — segundo Lula — virou "instrumento de chantagem". O presidente não poupou críticas:

  • "Quando o cara é eleito, jura trabalhar pelo povo"
  • "Aí chega lá e vira profissional do botão de pânico"
  • "Quem faz isso deveria responder por crime de responsabilidade"

Não demorou nem cinco minutos para a bancada oposicionista sair do armário. "Autoritarismo disfarçado", acusou um líder partidário que preferiu não se identificar (mas todo mundo sabe quem é).

O pulo do gato jurídico

Aqui mora o busílis: a Constituição prevê impeachment para presidente, governadores e prefeitos. Mas deputados e senadores? Juristas consultados pela reportagem divergem:

Pró-impeachment: "Se o cara paralisa o Estado, viola o mandato" — diz um constitucionalista.

Contra: "Cassação já existe; criar novo mecanismo é perigoso" — rebate outro.

Enquanto isso, nas redes sociais, a briga já virou trending topic. De um lado, #LulaTemRazão; do outro, #DitaduraDoPT. E o povo no meio, como sempre, tentando entender quem está blefando.

O que esperar agora?

Analistas políticos apostam que a proposta não deve virar lei tão cedo — mas já serviu seu propósito. "É mensagem clara: governo não vai ficar de joelhos", avalia uma fonte do Planalto, entre um cafezinho e outro.

Enquanto isso, o Congresso segue emperrado. E o Brasil? Bem, o Brasil espera — como diria o poeta — "sentado no balanço da história, entre um empurrão e outro".