Lula mira tarifas de importação dos EUA: Brasil busca renegociação para aliviar custos
Lula busca revisar tarifas de importação com os EUA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está com a faca e o queijo na mão — e dessa vez, o alvo são as tarifas de importação que pesam no bolso do brasileiro. Segundo fontes próximas ao Planalto, o governo quer sentar à mesa com os Estados Unidos para reavaliar essas taxas, que impactam diretamente setores estratégicos.

Não é de hoje que o assunto gasta neurônios no Itamaraty. Afinal, quem nunca sentiu no bolso aquele produto importado que parece ter preço de ouro? A ideia é simplificar: reduzir barreiras, facilitar a entrada de mercadorias e, quem sabe, deixar tudo mais em conta para o consumidor final.

O que está em jogo?

Detalhes vazados sugerem que o foco recai sobre insumos industriais e bens de capital — aqueles equipamentos pesados que as indústrias brasileiras tanto precisam. Mas calma, não espere mudanças da noite para o dia. O processo é lento, cheio de idas e vindas, e depende de uma dança diplomática que nem sempre segue o ritmo que a gente quer.

E tem mais: enquanto alguns setores comemoram a possibilidade de importar mais barato, outros torcem o nariz. Afinal, menor proteção tarifária pode significar concorrência acirrada para a indústria nacional. É aquela velha história — não dá para agradar a gregos e troianos.

E os EUA nisso tudo?

Bom, Washington não é exatamente conhecido por abrir mão de vantagens comerciais sem contrapartidas. Especialistas ouvidos — aqueles que vivem com um pé no mercado financeiro e outro nas projeções econômicas — apostam que os americanos vão querer algo em troca. O que? Aí já são outros quinhentos.

Enquanto isso, o governo brasileiro parece disposto a jogar suas cartas com cuidado. Afinal, numa economia global mais travada que portão de ferro velho, cada movimento precisa ser calculado. Será que dessa vez a estratégia vai dar certo? Só o tempo — e talvez algumas reuniões tensas — dirão.