
Numa manobra que promete esquentar os corredores do Congresso, Arthur Lira — sim, aquele que vive com o celular colado no ouvido — marcou um encontro crucial para esta terça. Não é café com pão de queijo não: a reunião com líderes partidários vai definir quais projetos engavetados ganharão luz verde.
O jogo das cadeiras
Entre um gole de café requentado e anotações rabiscadas em papeis avulsos (porque app de notas é muito high-tech pra alguns), os caciques partidários terão que decidir se:
- Priorizam projetos populares que rendem likes
- Ou aqueles que fazem o mercado financeiro parar de roer as unhas
E olha que tem de tudo nessa salada: de ajustes fiscais que ninguém entende direito a projetos sociais que viram piada nos grupos de WhatsApp. Típico.
O xadrez político
Lira, que parece ter herdado o tato político do sogro (o ex-deputado João Lyra), sabe que está pisando em ovos. De um lado, a base governista cobrando lealdade; de outro, a oposição afiando as garras para o horário eleitoral gratuito.
"É aquela velha dança", murmura um assessor que pediu pra não ser identificado. "Todo mundo quer aparecer, mas ninguém quer segurar a bomba quando explodir."
Enquanto isso, nos bastidores, rola um vai-e-vem de mensagens cifradas — ou melhor, de áudios de WhatsApp cheios de "meu parceiro" e "vamos fechar". A política brasileira nunca perdeu o jeito mineiro de fazer negócios.