Haddad se reúne com secretário do Tesouro dos EUA: o que está em jogo na pauta econômica?
Haddad se reúne com secretário do Tesouro americano

Não é todo dia que um ministro da Fazenda brasileiro senta à mesa com um dos caras mais importantes do Tesouro dos EUA. Mas foi exatamente isso que rolou nesta quarta-feira (7), quando Fernando Haddad bateu um longo papo com o secretário americano — e olha que o assunto não era nada trivial.

O clima? Tenso, mas produtivo. Afinal, estamos falando de dois países que, digamos, não estão exatamente na mesma página quando o assunto é política econômica. Enquanto o Brasil tenta equilibrar as contas públicas sem sufocar o crescimento, os EUA lidam com inflação teimosa e juros nas alturas.

O que estava em pauta?

Segundo fontes próximas ao encontro, a conversa girou em torno de três eixos principais:

  • Cooperação fiscal internacional (traduzindo: como evitar que grandes empresas paguem menos impostos do que deveriam)
  • Investimentos em infraestrutura sustentável (sim, aquele papo de energia verde que todo mundo fala mas poucos fazem)
  • O eterno cabo de guerra sobre taxação de grandes fortunas (adivinha de que lado cada um estava?)

Curiosamente, Haddad — que costuma ser direto ao ponto — teria usado uma analogia futebolística para explicar a situação brasileira: "Estamos no segundo tempo, com um jogador a menos, mas ainda acreditamos no empate". Nada mal para um ex-professor de filosofia, não?

E o dólar nisso tudo?

Ah, essa é a pergunta que não quer calar! Embora o câmbio não tenha sido o tema central, é impossível dissociar essas conversas do impacto no mercado. Afinal, quando dois pesos-pesados da economia mundial se encontram, até o trader mais experiente fica de olho no gráfico.

O que se sabe é que o secretário americano demonstrou — como sempre — preocupação com a estabilidade fiscal brasileira. Já Haddad, por sua vez, teria destacado os avanços recentes, mas sem fazer rodeios sobre os desafios que ainda persistem.

E você, acha que esse encontro pode trazer mudanças concretas? Ou será mais um daqueles diálogos diplomáticos que acabam em pizza? De qualquer forma, uma coisa é certa: a economia global está tão interligada que até uma conversa reservada em Brasília pode ecoar em Wall Street.