
Em um discurso contundente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender a taxação de grandes fortunas e criticou a desigualdade social no Brasil. "Não é possível conviver com tamanha desigualdade", disparou o ministro durante evento em São Paulo.
O que Haddad propõe?
O plano do ministro inclui:
- Criação de impostos progressivos para quem tem patrimônio acima de R$ 50 milhões
- Fim de benefícios fiscais para setores privilegiados
- Redução da carga tributária para a classe média
Críticas à oposição
Haddad também rebateu argumentos da oposição: "Dizem que isso vai espantar investimentos, mas os dados mostram que países desenvolvidos já taxam grandes fortunas há décadas".
Impacto econômico
Segundo estimativas do Ministério, a medida poderia arrecadar até R$ 80 bilhões anuais, recursos que seriam direcionados para:
- Educação pública
- Saúde básica
- Programas sociais
O discurso ocorre em meio às discussões sobre a reforma tributária no Congresso, que deve ser votada ainda este ano.