
Não é todo dia que a gente vê um ministro da Economia marcando encontro com peso-pesado do governo americano, não é mesmo? Pois é exatamente isso que está rolando: Fernando Haddad deixou escapar — ou melhor, confirmou com todas as letras — que tem uma conversa marcada com o secretário do Tesouro Nacional dos Estados Unidos. E olha, o timing não poderia ser mais interessante.
O assunto veio à tona numa daquelas entrevistas que começam com clima de "bate-papo descontraído" mas que, de repente, soltam uma bomba. Haddad, sempre com aquela postura de quem sabe mais do que está dizendo, mencionou o encontro como quem comenta o tempo: "Ah, sim, está previsto, vamos conversar". Mas entre as linhas? Dá pra sentir o cheiro de café requentado de reunião importante.
O que está em jogo?
Bom, se você acha que isso é só mais um "almoço de negócios", pode tirar o cavalinho da chuva. O momento econômico tá pegando fogo — e não só por causa do inverno seco. Com os EUA em ano eleitoral e o Brasil tentando equilibrar as contas num mundo pós-pandemia, cada palavra trocada nessa conversa pode valer ouro.
- Taxa de juros lá fora: Será que o Tio Sam vai continuar apertando o cerco?
- Investimentos: Tem chance de novos acordos bilaterais?
- Comércio exterior: Alguém vai tocar no elefante na sala — as barreiras comerciais?
Ah, e detalhe: o ministro não soltou data exata. Típico de político, né? Mas pelo menos confirmou que a pauta existe — o que já é mais do que a gente costuma ouvir por aí.
E o mercado, como fica?
Olha, os investidores tão de orelha em pé. Qualquer sinal de alinhamento entre as duas maiores economias das Américas pode ser como água no deserto para o dólar. Mas também... Se a conversa esfriar? Melhor nem pensar.
Enquanto isso, nas redes sociais, o povo já começou a especular. Uns acham que vai sair até acordo verde dessa reunião; outros apostam em conversas sobre taxação de grandes fortunas. E tem sempre aquele grupo que já tá reclamando: "Devia era resolver os problemas aqui dentro primeiro!".
Uma coisa é certa: quando esses dois sentarem pra conversar, o noticiário econômico vai ferver. E a gente? Fica de olho, porque até o silêncio deles vai falar volumes.