
O clima tá pegando fogo nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos — e não, não é só por causa do calorão de 40°C que faz todo mundo derreter. Dessa vez, a polêmica gira em torno de acusações de que o governo estaria "passando a mão na cabeça" de certos setores industriais na briga por tarifas.
Fontes do Planalto — aquelas que sempre falam "sob condição de anonimato" — garantem que tá rolando um mal-entendido colossal. Segundo elas, não existe nenhum esquema de favorecimento, muito menos aquela velha história de "um puxa o outro" no mundo corporativo.
O que tá rolando de verdade?
Pra quem não tá acompanhando essa novela — que já tem mais capítulos que Pantanal —, a treta começou quando setores específicos da indústria nacional reclamaram que estavam levando na cabeça com as tarifas americanas. Aí veio a suspeita: será que o governo tava negociando por baixo dos panos pra aliviar a barra só pra alguns?
Olha só o que um assessor do Ministério da Economia soltou, meio sem querer querendo: "Isso é pura balela. A gente tá fazendo o dever de casa, mas sem colar da prova do vizinho, entende?"
- Dados oficiais mostram que as exportações caíram 8% no último trimestre
- Setores automotivo e de máquinas agrícolas são os mais afetados
- Reuniões bilaterais devem continuar até o fim do mês
E não é que até o Itamaraty resolveu entrar na dança? Um diplomata de carreira — daqueles que falam 7 idiomas e tomam chá com o mindinho levantado — foi categórico: "Qualquer alegação de tratamento diferenciado é fruto de imaginação fértil ou má-fé". Forte, né?
E os números?
Pois é, de acordo com aqueles relatórios que só quem é muito nerd pra ler — mas que a gente adora citar pra parecer inteligente —, a balança comercial entre os dois países tá mais desequilibrada que bêbado em corda bamba. Só em maio:
- Déficit de US$ 1,2 bilhão
- Queda de 15% nas exportações de manufaturados
- Aumento de 3% nas importações de combustíveis
Mas calma lá! Antes que você pense que o Brasil tá indo pro buraco, um economista que pediu pra não ser identificado (sempre eles) soltou: "Isso é cíclico, gente. Ano que vem a gente se recupera". Será? A fé move montanhas, mas não sei se move PIB...
No meio dessa confusão toda, o ministro da Economia deu uma declaração que pareceu mais ensaiada que coreografia de Dança dos Famosos: "Atuamos com transparência e isonomia em todas as negociações". Tá certo, né? Só que no mundo real — aquele onde a gente paga conta e chora no banho — as coisas nunca são tão preto no branco.
E aí, você acredita nesse discurso oficial? Ou será que tem gato nessa tuba toda? Uma coisa é certa: enquanto os políticos discutem, o povão continua pagando a conta — literalmente.