Governo se prepara para "tarifaço": plano de contingência deve ficar pronto na próxima semana
Governo finaliza plano contra tarifaço na próxima semana

Parece que o Brasil vai ter que apertar o cinto de novo. Dessa vez, o fantasma que assombra o bolso do brasileiro tem nome: tarifaço. E o governo, claro, está correndo contra o relógio para tentar evitar (ou pelo menos disfarçar) o baque.

Segundo fontes que acompanham de perto as discussões, o tal plano de contingência – aquele que promete ser a salvação (ou o lenço molhado) para o problema – deve ser finalizado "até o final da próxima semana". Tá curioso pra saber o que tem nesse pacote? A gente também.

O que está na mesa?

Os ministérios da Economia e Minas e Energia estão numa maratona de reuniões que mais parece um jogo de xadrez – cada movimento calculado, cada peça com seu papel. E olha, o tabuleiro tá cheio de opções:

  • Subsídios temporários: Basicamente, o governo colocaria a mão no bolso para segurar parte do aumento. Mas até quando? Ninguém sabe.
  • Redução de impostos: Parece solução fácil, mas é uma faca de dois gumes. Alivia agora, mas pode sangrar os cofres públicos depois.
  • Programas sociais: A velha cartada de auxílios diretos. Funciona? Sim. Resolve? Nem tanto.

Ah, e tem um detalhe que ninguém fala alto: "Nada disso é mágica", confidenciou um técnico envolvido nas negociações. "No final, alguém sempre paga a conta." E adivinha quem é esse alguém?

Por que agora?

O cenário internacional não ajuda – guerra aqui, crise acolá – e os preços das commodities disparam como fogos de artifício. Só que, diferente do espetáculo pirotécnico, essa explosão não acaba em minutos. E o Brasil? Bem, o Brasil dança conforme a música global, mesmo quando desafinada.

Internamente, a situação não é mais bonita. Os reservatórios das hidrelétricas não estão nos melhores dias (obrigado, São Pedro), e a conta do gás natural – essencial pra termelétricas – virou um pesadelo digno de filme de terror.

E aí, o que fazer? Esperar o plano do governo ou já começar a economizar na velha vela? Brincadeiras à parte, o negócio é sério. Muito sério.