
Parece que o jogo ficou mais duro para o Brasil no tabuleiro do comércio internacional. Os Estados Unidos — aquele parceiro que às vezes dá um sorriso amarelo nas negociações — confirmaram nesta quarta-feira (28) que vai apertar o cerco contra produtos brasileiros a partir do próximo dia 1º de agosto.
Não é brincadeira. A medida, que já vinha sendo comentada nos corredores de Brasília como um fantasma possível, agora ganhou data marcada no calendário. E olha que o timing não poderia ser pior — justo quando a gente tentava se recuperar daquela ressaca econômica pós-pandemia.
O que está por trás dessa decisão?
Segundo fontes que acompanham o assunto de perto (mas preferem não aparecer nos holofotes), a Casa Branca alega questões ambientais e trabalhistas como justificativa principal. Mas entre nós? Tem um cheirinho de retaliação por algumas políticas brasileiras que não caíram bem do outro lado do hemisfério.
- Setores mais afetados: Aço, produtos agrícolas e manufaturados lideram a lista
- Alíquotas: Podem chegar a 30% em alguns itens — um golpe duro para a competitividade
- Contingente: Limites quantitativos para entrada de certas mercadorias no mercado americano
O Ministério da Economia já está em pé de guerra, preparando contra-medidas. Tem gente falando em acionar a OMC, outros defendem uma abordagem mais diplomática. Enquanto isso, os exportadores brasileiros estão com aquele frio na barriga — afinal, os EUA absorvem cerca de 12% de tudo que vendemos para fora.
E o consumidor brasileiro? Será que sente?
Diretamente, talvez não tanto. Mas indiretamente... Ah, isso é outra história! Se as empresas perderem mercado lá fora, podem tentar compensar aqui dentro — e sabemos como isso geralmente termina, né? Preços mais altos no supermercado e menos dinheiro circulando.
O Itamaraty já soltou uma nota dizendo que "lamenta a decisão unilateral" e promete defender os interesses nacionais. Mas convenhamos: entre o discurso e a prática, existe um oceano de complexidades geopolíticas.
Uma coisa é certa: agosto promete. Enquanto uns preparam as férias, outros terão que trabalhar dobrado para minimizar os estragos dessa tempestade comercial que se aproxima.