O clima esquentou no cenário político brasileiro nesta terça-feira (15). Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, soltou os cachorros contra Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. O motivo? A postura do tucano diante das novas tarifas impostas pelo ex-presidente americano Donald Trump.
— Parece que alguns preferem lamber as botas das elites internacionais a defender os interesses do Brasil — disparou Eduardo, sem papas na língua. A crítica veio após Tarcísio evitar confrontos diretos com as medidas protecionistas anunciadas por Trump.
O tom acirrado
Não foi uma crítica qualquer. O termo "subserviência servil" — repetido com insistência pelo deputado — ecoou como um tiro no meio do almoço político. Algo raro, considerando que ambos são aliados históricos no espectro conservador.
— Quando o assunto é soberania nacional, não tem essa de 'vamos com calma'. Ou você tá com o Brasil ou tá contra — completou Eduardo, com aquele jeitão típico de quem não tem medo de polêmica.
O contexto
As novas tarifas americanas atingem em cheio setores importantes da economia paulista. E enquanto Tarcísio optou por um discurso mais técnico — "vamos analisar os impactos" —, o clã Bolsonaro preferiu o caminho da confrontação direta.
Diferença de estilo? Talvez. Mas, no calor do debate político, os estilos viraram combustível para uma rusga que pode ter desdobramentos. Afinal, estamos em tempos onde cada gesto é lido como sinal de alinhamento ou traição.
O que mais chama atenção? A velocidade com que o assunto viralizou. Em poucas horas, #SubserviênciaServil já trendava no X (antigo Twitter), dividindo opiniões entre apoiadores e críticos.
