Deputados do Amapá tomam posse de forma inédita por videoconferência — veja detalhes!
Deputados do Amapá tomam posse por videoconferência

Não foi no plenário tradicional, mas diante de câmeras e telas que os novos deputados federais do Amapá disseram seu "sim" ao cargo nesta sexta-feira (1º). Num daqueles momentos que mostram como a política também se reinventa — quem diria, hein? —, a solenidade de posse rolou por videoconferência, coisa que até pouco tempo atrás pareceria ficção científica.

E olha que curioso: o evento, que normalmente lotaria salões com aquela atmosfera de festa e protocolo, acabou sendo mais intimista. Sem apertos de mão, sem discursos no microfone abafado pelo ruído da plateia. Só pixels transmitindo compromissos solenes. Mudança de era ou adaptação circunstancial? Difícil dizer, mas o fato é que a tecnologia mostrou sua serventia mais uma vez.

Como foi o esquema?

Pra você ter ideia, os parlamentares — alguns em home office, outros em gabinetes improvisados — juraram cumprir a Constituição de pijama ou não (brincadeira... ou não). A transmissão teve direito a:

  • Trajes formais da cintura pra cima (porque né, câmera não pega pé)
  • Aquela pausa dramática quando a conexão falhava
  • E até um "alô, tá me ouvindo?" clássico de reunião virtual

Nada mal pra um ritual que normalmente exige pompa e circunstância, não é mesmo? Apesar do tom descontraído, o peso simbólico permaneceu: "É sobre representar o povo, mesmo que a tela divida a gente", refletiu um dos deputados, entre um ajuste de iluminação e outro.

E os bastidores?

Ah, isso você não vê na TV! Dizem por aí que:

  1. Teve assessor correndo com roteador nas mãos
  2. Cachorro latindo no fundo durante votação simbólica
  3. E até meme pronto quando um filtro de câmera "engoliu" a gravata de alguém

Mas falando sério (ou quase): o formato pode até pegar. Afinal, economiza tempo, dinheiro público e — convenhamos — dá um charme nerdy ao processo democrático. Resta saber se os eleitores do Amapá aprovaram o novo estilo ou se sentiram falta daquele cheiro de papel timbrado e tapete vermelho...