
Não foi um retorno tranquilo para os deputados distritais. Logo no primeiro dia após o recesso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal pegou pesado — e como! Dois temas explosivos dominaram a pauta: a tão falada CPI do Rio São Francisco e a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).
Parece que ninguém queria perder tempo. Mal sentaram nas cadeiras, já estavam debatendo com unhas e dentes. O clima? Nem preciso dizer — daqueles que deixam o ar carregado. Alguns parlamentares chegaram a levantar a voz, enquanto outros tentavam, sem muito sucesso, manter a ordem.
CPI do Rio: o que está em jogo?
Essa comissão tá dando o que falar. A proposta é investigar supostos desvios de recursos nas obras de revitalização do Rio São Francisco. E olha, não são migalhas — estamos falando de milhões. Alguns deputados defendem a CPI com unhas e dentes, enquanto outros acham que é pura politicagem. Como sempre, né?
"Tem coisa podre aí, e nós vamos descobrir", disparou um parlamentar, sem papas na língua. Do outro lado, o coro: "Isso é só para aparecer na mídia". Enquanto isso, a população fica no meio do fogo cruzado.
PDOT: o caldeirão urbanístico
Se a CPI já era polêmica, o PDOT então... Esse plano diretor vai definir o futuro do DF nos próximos anos — onde vai ter prédio, onde não vai, quem pode construir o quê e onde. E adivinha? Todo mundo tem uma opinião diferente.
Os ruralistas querem uma coisa, os ambientalistas outra, e os urbanistas ainda outra. Alguns deputados chegaram a apresentar emendas de última hora, o que deixou a discussão ainda mais confusa. "Isso aqui tá virando uma colcha de retalhos", reclamou um assessor, entre dentes.
No meio do rebuliço, uma coisa é certa: o DF tá precisando urgentemente de um planejamento que funcione. Com o crescimento desordenado, os problemas só aumentam — trânsito caótico, falta de infraestrutura, pressão sobre áreas verdes... A lista é longa.
E agora?
Os próximos dias prometem. Com sessões marcadas e prazos apertados, os deputados terão que decidir: vão priorizar a briga política ou o trabalho técnico? Enquanto isso, a população fica de olho — e torcendo para que, dessa vez, saia algo que realmente sirva para alguma coisa.
Ah, e tem mais: além desses dois temas bombásticos, a pauta inclui outros projetos importantes, como a regulamentação de aplicativos de transporte e mudanças na legislação ambiental. Mas esses, por enquanto, ficaram em segundo plano. Afinal, com CPI e PDOT na mesa, quem é que vai lembrar do resto?