
Não é segredo para ninguém que Brasília vive em um universo paralelo. Enquanto o cidadão comum se desdobra para chegar ao fim do mês, nossos representantes parecem ocupados com tudo, menos com o que realmente importa.
O que está acontecendo no Congresso Nacional ultimamente? Bem, se você parar para analisar — e poucos têm tempo ou paciência para isso — vai encontrar uma sucessão de decisões que beiram o surreal. A gente se pergunta: será que eles sabem o preço do leite? Do pão? Da gasolina?
O Divórcio Entre a Realidade e o Plenário
Parece que existe um abismo cada vez maior entre a vida real das pessoas e o que se discute nos corredores do poder. Enquanto isso, projetos que poderiam fazer diferença de verdade acabam engavetados, esquecidos na poeira da burocracia.
É frustrante. Você liga a TV e vê aqueles debates intermináveis, cheios de termos técnicos e discussões que não chegam a lugar nenhum. E no meio disso tudo, quem paga a conta? Exatamente: o contribuinte.
O Jogo de Interesses
Não me entenda mal — política sempre foi um campo minado de interesses. Mas ultimamente, a sensação é que o jogo ficou mais descarado. Certas votações passam tão rápido que você nem teve tempo de entender o que estava em jogo.
E o pior? Muitas dessas decisões vão direto para o seu bolso. No supermercado, na conta de luz, no imposto que você paga sem nem saber direito por quê.
O Silêncio que Grita
O que mais me preocupa não é apenas o que está sendo feito, mas o que não está sendo feito. Enquanto se perde tempo com picuinhas políticas, questões urgentes ficam esperando na fila. Saúde, educação, segurança — áreas que deveriam ser prioritárias viram moeda de troca.
Às vezes dá vontade de gritar: «Vocês lembram que trabalham para o povo?» Mas quem vai ouvir?
Um Raio de Esperança?
Mas nem tudo está perdido. Ainda existem vozes que tentam fazer a diferença lá dentro. Políticos que realmente acreditam no serviço público e tentam, contra todas as odds, mudar as coisas.
O problema é que essas vozes muitas vezes se perdem no barulho. São como gotas no oceano — bem-intencionadas, mas insuficientes.
No final das contas, resta uma pergunta: até quando vamos aceitar passivamente essa desconexão? Porque uma coisa é certa — mudança real só vem quando a sociedade decide que chega.
E você? Ainda acredita que as coisas podem melhorar?