
O Congresso Nacional aprovou nesta semana duas medidas que prometem abalar as contas públicas: a extinção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o aumento no número de deputados federais. As decisões, celebradas por alguns setores, geram preocupação quanto ao impacto fiscal.
Fim do IOF: alívio para o bolso, desafio para o Tesouro
A derrubada do IOF, tributo que incide sobre transações como empréstimos e seguros, foi defendida como forma de estimular a economia. No entanto, especialistas alertam que a medida pode criar um rombo de R$ 40 bilhões anuais nos cofres públicos.
Aumento de parlamentares: custo extra para a União
Paralelamente, a ampliação do número de deputados federais de 513 para 594 representa um custo adicional estimado em R$ 500 milhões por ano, considerando salários, benefícios e estrutura de trabalho.
Especialistas criticam timing das medidas
Economistas questionam a coincidência dessas decisões em um momento de ajuste fiscal:
- Perda de receita significativa com o fim do IOF
- Aumento de despesas permanentes com mais parlamentares
- Pressão sobre o déficit público em ano de restrições orçamentárias
O governo federal ainda não se pronunciou sobre como compensará esses impactos, deixando em aberto questões sobre possíveis cortes em outras áreas ou aumento de outros tributos.