
O clima no Palácio Guanabara está mais tenso que congestionamento na Linha Amarela. E não é pra menos: o governador Cláudio Castro soltou os cachorros contra o Tribunal de Contas do Estado (TCE) depois que os conselheiros deram um freio de arrumação na licitação do novo Sistema Guandu.
"Isso aqui é politicagem pura!" — disparou o mandatário, com aquele misto de indignação e cansaço que só quem lida com burocracia conhece. A obra, diga-se, é vital para 9 milhões de cariocas que dependem desse manancial.
O que está em jogo?
O TCE, sempre ele, apontou "irregularidades" no edital. Detalhes? Ninguém sabe ao certo — e é justamente isso que tá deixando todo mundo com os cabelos em pé. Enquanto isso, as bombas do sistema atual trabalham no limite desde 2018, fazendo barulho igual geladeira velha.
- Orçamento: R$ 1,2 bilhão (dinheiro que some mais rápido que picolé no verão)
- Prazo original: 42 meses (agora deve virar eternidade)
- Empresas interessadas: 5 consórcios (que já devem estar repensando a vida)
Numa tacada só, Castro acusou o tribunal de "travessia de pernas" política. "Quando a gente pensa que vai avançar, aparece um obstáculo novo", reclamou, num tom que lembra muito torcedor do Vasco no meio da tabela.
E agora, José?
Enquanto os juristas discutem vírgulas no edital, a Cedae garante que o racionamento não está na mesa — pelo menos por enquanto. Mas a matemática é cruel: sem obra nova, qualquer problema no sistema atual vira um caos instantâneo.
Ah, e tem mais! O governador soltou uma indireta que ecoou pelos corredores da Alerj: "Tem gente que prefere o showzinho midiático a resolver problemas reais". Quem será que ele quis atingir? O mistério continua...
Enquanto isso, nos bastidores, correm rumores de que o governo vai recorrer da decisão. Mas nesse ritmo, o novo Guandu só fica pronto quando o metrô da Barra chegar na Gávea — ou seja, nunca.