
Não é todo dia que a gente vê um rolo político desses. Pedro Campos, um dos nomes mais respeitados quando o assunto é análise institucional, soltou o verbo sobre o fim do motim na Câmara. E adivinha? Segundo ele, o saldo foi péssimo para a casa.
"A Câmara saiu mais fraca", disparou, sem rodeios. E não é que ele tem razão? Depois de tanto barulho, o que ficou foi um clima pesado e uma sensação de que ninguém saiu ganhando. Nem os rebeldes, nem os que tentaram segurar a onda.
O que deu errado?
Olha só, a coisa começou com uns deputados achando que iam botar fogo no parquinho. Só que, no meio do caminho, esqueceram que política não é brincadeira de criança. O resultado? Uma bagunça que deixou todo mundo com cara de paisagem.
- Perda de credibilidade? Anotado.
- Desgaste desnecessário? Também.
- Efeito dominó nas próximas votações? Ah, com certeza.
E o pior é que, segundo Campos, isso pode ter consequências lá na frente. Imagina só: uma Câmara que já estava com a popularidade no chão, agora ainda mais desgastada. Não é à toa que os especialistas estão de olho.
E agora, José?
Pois é. A pergunta que não quer calar: como sair dessa enrascada? Campos até tentou ser otimista — "toda crise traz oportunidades" —, mas mesmo ele não conseguiu disfarçar o ceticismo. A reconstrução vai ser longa, e o caminho? Cheio de espinhos.
Enquanto isso, Brasília respira um ar pesado. Os corredores do poder estão mais silenciosos que o normal, mas todo mundo sabe: é aquele silêncio que vem antes da tempestade. Ou será depois? Difícil dizer.
Uma coisa é certa: os próximos meses vão definir muito do futuro político do país. E a Câmara? Bem, vai ter que correr atrás do prejuízo. Se é que ainda dá tempo.