
Em uma decisão que surpreendeu o Planalto, a Câmara dos Deputados derrubou nesta quarta-feira o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida representava uma tentativa do governo de aumentar a arrecadação, mas enfrentou forte resistência no Congresso.
O que estava em jogo?
O decreto presidencial, publicado no Diário Oficial no início do mês, previa um aumento de 0,38% para 1,1% na alíquota do IOF sobre operações de crédito. A justificativa do governo era a necessidade de reforçar as contas públicas, mas a oposição e até mesmo aliados criticaram a medida.
Reação imediata
A derrubada do decreto ocorreu em votação simbólica, demonstrando a força da bancada contrária à medida. Analistas políticos avaliam que o episódio revela as dificuldades do governo em avançar sua agenda econômica no Legislativo.
Consequências econômicas
Com a derrubada do aumento do IOF:
- Operações de crédito mantêm as alíquotas anteriores
- Governo perde projeção de arrecadação adicional
- Mercado financeiro reage com alívio
Especialistas em finanças públicas alertam que o governo precisará buscar alternativas para equilibrar as contas, possivelmente em outras medidas tributárias ou cortes de gastos.