Brasil contra tarifas dos EUA: governo lança plano para proteger setores afetados
Brasil cria plano para amenizar efeitos de tarifas dos EUA

O governo brasileiro decidiu não ficar de braços cruzados diante das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos — e a resposta veio em forma de um programa robusto para proteger os setores mais vulneráveis. A medida, anunciada nesta segunda-feira (29), promete ser um alívio para empresários que já sentiam o peso da decisão americana no bolso.

O que muda na prática?

Não é só discurso. O pacote inclui linhas de crédito facilitadas (com juros que não assustam), incentivos fiscais para quem investe em inovação e até um fundo de reserva para emergências. "É como um colete salva-vidas para quem está nadando contra a corrente", definiu um assessor do Ministério da Economia, sob condição de anonimato.

Setores como aço, alumínio e produtos agrícolas — os mais atingidos — terão prioridade. Mas tem um detalhe: as empresas precisam comprovar que os prejuízos vieram mesmo das tarifas. Nada de "achômetro".

E os pequenos?

Aqui entra o pulo do gato. Micro e pequenas empresas ganharam uma linha especial, com menos burocracia. "É nossa versão de 'small business, big protection'", brincou uma fonte do governo, misturando inglês com português numa só frase.

  • Taxas de juros até 30% menores que o mercado
  • Prazo de carência estendido em 6 meses
  • Consultoria gratuita para adaptação aos novos cenários

Não é perfeito — sempre tem um "porém". Alguns economistas já torcem o nariz, dizendo que o plano pode inflacionar setores protegidos. Mas, entre a cruz e a espada, o governo preferiu agir.

E agora, José?

O timing não poderia ser pior, com a economia global mais instável que barco em mar revolto. Mas tem quem veja oportunidade nisso tudo: "É chance de a indústria nacional mostrar que faz mais que samba e futebol", comentou um empresário do ramo metalúrgico, enquanto ajustava o paletó antes de reunião com investidores.

Uma coisa é certa: as próximas semanas serão decisivas. O programa começa a valer em 15 de agosto, e o governo promete monitorar "como mãe vigia filho pequeno na piscina". Resta saber se a estratégia vai virar caso de sucesso ou apenas mais um capítulo na saga das relações comerciais Brasil-EUA.