Em meio a um protesto com menor adesão do que o esperado, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram reduzir a importância do ato, argumentando que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, mobilizaria ainda menos pessoas em um cenário semelhante.
O evento, que ocorreu neste final de semana, reuniu um número significativamente menor de participantes em comparação com manifestações anteriores. Mesmo assim, os bolsonaristas presentes afirmaram que a mobilização foi um sucesso, destacando a "força" do movimento.
"Se fosse o Lula convocando, não teria nem metade dessa gente", disse um dos manifestantes, que preferiu não se identificar. Outros compararam a situação com eventos promovidos pelo PT, sugerindo que a esquerda não teria o mesmo poder de mobilização.
Analistas políticos, no entanto, apontam que a baixa adesão pode refletir um enfraquecimento do apoio a Bolsonaro após as eleições e os recentes acontecimentos políticos. "É natural que, depois de uma derrota eleitoral e de meses de polarização, parte do eleitorado se distancie", comentou um especialista.
Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão sobre o protesto dividiu opiniões. Alguns criticaram a tentativa de minimizar a pouca participação, enquanto outros reforçaram a narrativa de que o movimento bolsonarista ainda é relevante.
O clima político no Brasil segue tenso, com ambos os lados buscando afirmar sua força nas ruas e no debate público. A próxima grande mobilização de ambos os grupos deve ocorrer nas próximas semanas, e será um novo teste para medir o engajamento dos apoiadores.
