Vereadores de Belém declaram Donald Trump 'persona non grata' em votação polêmica
Belém declara Trump persona non grata em votação polêmica

Numa decisão que pegou muitos de surpresa — e deixou outros comemorando —, os vereadores de Belém resolveram entrar no debate político internacional com tudo. Nesta quarta-feira (6), por maioria de votos, declararam o ex-presidente dos EUA Donald Trump como persona non grata na capital paraense.

Pra quem não sabe o termo (e não tá afim de googlear), isso significa que, oficialmente, o político americano não é bem-vindo por ali. Simbolicamente, claro — até porque duvido que o bilionário esteja planejando férias na Baía do Guajará tão cedo.

O que levou a essa decisão?

Segundo o texto aprovado, os motivos vão desde aquela postura polêmica durante a pandemia até declarações consideradas "ofensivas à democracia e aos direitos humanos". Um dos vereadores chegou a mencionar, em discurso inflamado, o episódio da invasão ao Capitólio em 2021. "Não podemos ficar calados diante de figuras que representam ameaças aos nossos valores", disparou.

Mas nem todo mundo na casa concordou. O placar final foi apertado: 21 votos a favor, 15 contra e 3 abstenções. Do lado da oposição, o argumento foi de que a medida seria "meramente performática" e "desvia atenção de problemas reais da cidade". Um crítico chegou a ironizar: "Daqui a pouco vão banir o Kim Jong-un de comer tacacá".

E as reações?

Ah, as redes sociais — sempre um termômetro interessante. Enquanto alguns perfis comemoravam a decisão como "resistência necessária", outros acusavam a Câmara de "gastar tempo com bobagens". Teve até meme comparando Trump ao Boi Garantido (mas aí já é demais, né?).

Especialistas consultados têm opiniões divididas. Um professor de relações internacionais da UFPA ponderou: "É mais um gesto simbólico do que efetivo, mas revela como a polarização global ecoa até em nossas câmaras municipais". Já um analista político foi mais direto: "Isso não muda absolutamente nada — exceto talvez o humor do Trump caso ele leia a notícia".

Enquanto isso, na pracinha do bairro... O assunto rendeu conversas acaloradas entre moradores. Dona Maria, 62, vendedora de açaí, resumiu com sabedoria popular: "Isso aí é briga de rico que a gente paga pra ver". Sábias palavras.