
Não é todo dia que a política brasileira decide importar símbolos da confusão eleitoral americana. Mas essa semana, um grupo de deputados resolveu dar um toque made in USA ao plenário — e o resultado foi, no mínimo, constrangedor.
Enquanto a maioria dos parlamentares tentava trabalhar (sim, acontece), alguns colegas resolveram hastear — pasmem — bandeiras de campanha de Donald Trump. Não, você não leu errado. O ex-presidente americano, aquele mesmo das teorias da conspiração e do "fake news", virou estandarte improvisado no coração da democracia brasileira.
O que diabos estava acontecendo?
Pois é. A cena foi tão surreal que até os mais experientes jornalistas políticos esfregaram os olhos. Entre discursos sobre orçamento e projetos de lei, eis que surgem faixas vermelhas com aquele bordão famoso: "Make America Great Again". Só faltou alguém gritar "Brazil First!" para completar o espetáculo.
Os responsáveis? Um grupo misto de bolsonaristas e entusiastas da direita radical. Eles alegavam estar "protestando contra a esquerda globalista" — porque nada diz "patriotismo brasileiro" como brandir símbolos de um político estrangeiro, não é mesmo?
As reações foram... digamos, intensas
Do outro lado do plenário, os olhares variavam entre incredulidade e indignação. Alguns deputados chegaram a interromper seus discursos para questionar o ato. "Isso aqui é o Congresso Nacional ou um comício em Florida?", esbravejou um parlamentar da oposição, enquanto ajustava os óculos como quem não acredita no que vê.
Nas redes sociais, o episódio explodiu. De memes a análises políticas sérias (ou quase), todo mundo tinha algo a dizer. Até mesmo alguns apoiadores de Bolsonaro torceram o nariz — afinal, misturar os dois movimentos pode não ter sido a jogada mais esperta.
E o pior?
O timing não poderia ser pior. Enquanto o Brasil tenta se recuperar de anos de polarização extrema, essa encenação importada parece um tiro no pé. Até porque — vamos combinar — a última coisa que precisamos é mais combustível para divisões políticas.
E você, o que acha? Protesto legítimo ou vergonha alheia em nível internacional? Uma coisa é certa: a cena vai ficar marcada como um dos momentos mais bizarros (e desnecessários) da política recente.