
O cenário político do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo nesta semana. Com a renúncia do vice-governador Thiago Pampolha, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), Rodrigo Bacellar, assumiu pela primeira vez o cargo de governador interino.
A mudança ocorre enquanto Cláudio Castro, atual governador, está em viagem oficial à China. Bacellar, que já demonstrou interesse em concorrer ao Palácio Guanabara nas próximas eleições, terá uma oportunidade única para se projetar politicamente.
O que levou à mudança?
Thiago Pampolha, que ocupava o cargo de vice-governador, apresentou sua renúncia na última segunda-feira. O movimento foi visto como estratégico, já que Pampolha também tem aspirações políticas e pode buscar um cargo eletivo no futuro.
Com a saída de Pampolha, a linha sucessória levou Bacellar ao comando do estado, mesmo que temporariamente. A expectativa é que ele permaneça no cargo até o retorno de Cláudio Castro.
Bacellar e suas ambições políticas
Rodrigo Bacellar não esconde seu interesse em disputar o governo do Rio. Membros de seu partido já sinalizaram que esta interinidade pode ser um trampolim para uma candidatura em 2026.
Analistas apontam que esta é uma chance para Bacellar mostrar sua capacidade de gestão e conquistar eleitores. "É uma prova de fogo para qualquer político", comenta um especialista.
Reações e próximos passos
A oposição já se manifestou, questionando a legalidade do processo. Por outro lado, aliados de Bacellar defendem que tudo está dentro da normalidade institucional.
Enquanto isso, os cariocas aguardam para ver como o interino conduzirá os principais desafios do estado, como segurança pública e saúde.