
Neste domingo, a areia de Copacabana virou palco de mais um capítulo da movimentação política que ainda ecoa pelo país. A cena? Uma multidão vestida de verde e amarelo, bandeiras tremulando ao vento, e discursos inflamados — o tipo de coisa que já virou rotina naquela faixa de areia, mas que nunca perde o impacto.
Desta vez, porém, faltou um nome que costuma ser presença garantida nesses eventos: Carlos Bolsonaro, o vereador e filho do ex-presidente. O motivo? Oficialmente, "compromissos anteriores". Mas é claro que o burburinho nos bastidores sugere outras interpretações — e aí, meu amigo, a gente já entra no terreno das especulações.
Quem apareceu (e quem sumiu)
A lista de parlamentares presentes não foi pequena. Figuras como o deputado Eduardo Bolsonaro e outros aliados da família marcaram presença, empunhando o discurso de "defesa da democracia" — ironia ou não, vai de cada interpretação. Até o ex-ministro Augusto Heleno deu as caras, num clima que misturava protesto e comício.
Mas Carlos, o "03", preferiu ficar na dele. E isso não passou despercebido. Será estratégia? Desinteresse? Ou apenas o cansaço de quem já participou de tantos atos que até perdeu as contas? Difícil dizer, mas uma coisa é certa: sua ausência rendeu mais conversa que a presença de muitos.
O clima na orla
Entre um churrasquinho e outro, o tom era de "resistência", mas sem a tensão de outros eventos. Nada de caminhões de som gigantescos ou ameaças veladas — dessa vez, parece que a galera preferiu um protesto mais "light", se é que isso existe no Brasil pós-2022.
- Barracas com adesivos e bandeiras (preço salgado, como sempre)
- Grupos cantando o hino nacional fora do ritmo
- E claro, aquele velho debate sobre "quem paga o pato" pela organização
Não fosse pelo cenário político, até parecia um domingo qualquer na praia. Mas, como bem sabemos, no Brasil até a areia da praia vira trincheira ideológica.
E aí, será que esses eventos ainda têm o mesmo impacto de antes? Ou viraram apenas um ritual político, tipo aquelas festas de família que a gente vai mais por obrigação que por vontade? Bom, enquanto houver plateia, parece que o espetáculo continua...