CPI é aprovada na Alepe para investigar contratos de publicidade do governo Lyra: entenda o caso
Alepe aprova CPI para investigar contratos de Lyra

Era uma votação que prometia barulho — e não decepcionou. Nesta segunda-feira (4), os deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) bateram o martelo: CPI para investigar os contratos de publicidade do governo Raquel Lyra está oficialmente em pé. E olha que o assunto não é brincadeira.

Por trás dos holofotes, o que se discute são "falhas graves" — como dizem alguns — na gestão dos recursos públicos destinados à comunicação. A oposição, claro, esfregou as mãos. Já a base governista tentou segurar a onda, mas acabou engolindo a poeira.

O que está sendo apurado?

Não é segredo pra ninguém que publicidade governamental sempre foi um vespeiro. Dessa vez, porém, o bicho pegou:

  • Suspeita de superfaturamento em contratos com agências
  • Seleção "duvidosa" de veículos de comunicação beneficiados
  • Falta de transparência nos critérios de distribuição

E tem mais: "Tem empresa aí recebendo grana sem ter sequer CNPJ regular", soltou um deputado, sem meias palavras. Ainda não dá pra cravar se é verdade, mas a CPI promete virar cada pedra.

E a governadora?

Raquel Lyra — que até então mantinha distância do caso — soltou uma nota rápida. "Toda e qualquer investigação é bem-vinda", disse, num tom que alguns interpretaram como confiança, outros como desafio. Seu time jurou que tudo foi feito dentro da lei, mas... será?

O fato é: enquanto os técnicos do governo remexem em pastas e planilhas, a oposição já adiantou o jogo. "Vamos chamar todo mundo: secretários, empresários, até o zelador se preciso", brincou — ou não — um parlamentar.

Pra piorar, o timing não poderia ser pior. Com eleições municipais no horizonte, esse tipo de investigação tem gosto de gasolina em fogo. E Pernambuco, como sempre, não foge à regra.