Alckmin sinaliza abertura para negociar tarifas com os EUA — e Congresso aprova
Alckmin sinaliza abertura para negociar tarifas com EUA

Numa jogada que pode esquentar as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, o vice-presidente Geraldo Alckmin deixou claro nesta quarta-feira que o governo não só está de olho no assunto como também pronto para sentar à mesa de negociações. E olha só — o Congresso já deu sinal verde.

"Temos todas as condições de avançar nesse diálogo", disparou Alckmin durante audiência na Câmara dos Deputados, com aquele jeitão descontraído que só ele tem. O assunto? As famigeradas tarifas que os americanos impõem sobre produtos brasileiros — um tema que, convenhamos, não é exatamente novidade, mas que agora parece ganhar novos ares.

O jogo das tarifas

Quem acompanha o noticiário econômico sabe: essa história de tarifas é como partida de xadrez — cada movimento exige estratégia. De um lado, os EUA com suas políticas protecionistas; do outro, o Brasil buscando não perder espaço no mercado internacional. "Não podemos ficar parados", ressaltou o vice-presidente, num tom que misturava urgência com otimismo.

Curiosamente, a declaração veio justamente quando:

  • O governo americano sinaliza revisão de algumas barreiras comerciais
  • Setores exportadores brasileiros pressionam por mudanças
  • O dólar dá sinais de instabilidade — como sempre, né?

E o Congresso com isso?

Pois é, a Casa parece ter gostado da proposta. Parlamentares de diversos partidos — sim, até da oposição — demonstraram apoio à iniciativa. "É hora de colocar os interesses nacionais em primeiro lugar", declarou um deputado, num raro momento de quase consenso no cenário político atual.

Mas calma lá, não é tão simples assim. Especialistas alertam que qualquer negociação desse tipo exige:

  1. Preparação minuciosa
  2. Defesa clara de nossos interesses
  3. E, claro, um plano B caso as coisas não saiam como o esperado

Alckmin, veterano que é, parece ciente dos desafios. "Vamos com calma, mas sem perder o timing", filosofou, deixando no ar aquela sensação de que algo grande pode estar por vir nas relações entre os dois países.