Alckmin rebate Trump sobre tarifas: "Não criamos o problema, mas estamos prontos para resolvê-lo"
Alckmin rebate Trump sobre tarifas: "Vamos resolver"

Numa resposta que mistura diplomacia e firmeza, o vice-presidente Geraldo Alckmin rebateu as declarações do ex-presidente americano Donald Trump sobre possíveis novas tarifas contra produtos brasileiros. "A gente não inventou essa confusão, mas tá com a faca e o queijo na mão pra arrumar", disparou, num tom que lembra mais um papo de boteco do que discurso político.

O clima, digamos, não tá nada amistoso. Trump soltou mais uma daquelas frases de efeito que adora — ameaçando aumentar impostos sobre importações caso volte à Casa Branca. Alckmin, que já foi chamado de "paulista frio", mostrou que tem sangue nos olhos quando o assunto é defender os interesses brasileiros.

O jogo das cadeiras vazias

Enquanto isso, no Congresso Nacional, a situação parece aquela sala de espera de dentista — todo mundo sentado, ninguém falando nada. Os parlamentares, que deveriam estar debatendo medidas protetivas para nossa economia, parecem mais preocupados com a próxima eleição municipal.

"Tá todo mundo com o rabo preso", comentou um assessor que pediu pra não ser identificado. "Ninguém quer peitar o Trump, mas também não dá pra ficar de braços cruzados."

O que está em jogo?

  • Exportações de aço brasileiro podem levar um tombo de até 20%
  • O setor de suco de laranja — aquele que a gente domina — pode sofrer retaliações
  • Até o nosso café, que é tão bom, pode virar moeda de troca nessa briga

Alckmin, que já foi chamado de "moderado" até demais pelos críticos, parece ter encontrado seu lado guerreiro. "O Brasil não vai ficar de joelhos", afirmou, deixando claro que a paciência tem limite.

Mas será que é só bravata? Analistas econômicos estão divididos. Enquanto uns acham que é hora de mostrar músculo, outros lembram que o comércio exterior brasileiro já está cambaleando — e mais um empurrão pode derrubar de vez.

Uma coisa é certa: o jogo político internacional nunca foi para os fracos. E o Brasil, que já levou tantos golpes nos últimos anos, parece finalmente estar aprendendo a jogar sujo também.