
Numa virada que deixou o plenário em suspense, a Câmara dos Deputados decidiu, nesta quarta, cortar pela raiz os mandatos de sete parlamentares. A votação — daquelas que fazem o ar ficar pesado — aconteceu depois de horas de debate acalorado, com direito a vaias, protestos e até uns suspiros dramáticos.
Os nomes? Bom, a lista inclui figuras que já deram o que falar:
- João da Silva (PL-RJ) — acusado de usar dinheiro público pra comprar uma coleção de vinhos (sim, você leu certo)
- Maria Oliveira (PT-SP) — envolvida num esquema de notas fiscais frias que faria um contador chorar
- Carlos Souza (PSDB-MG) — pegou um "empréstimo" de R$ 500 mil de uma empreiteira e "esqueceu" de devolver
E olha que a coisa não para por aí. Dos sete, três já tinham sido pegos antes em falcatruas, mas conseguiram se reeleger — dessa vez, a corda arrebentou do lado mais fraco.
O que deu errado?
Pra ser sincero, foi um combo de fatores. Alguns deputados subestimaram a nova composição da Câmara, achando que o "jeitinho" ainda funcionaria. Outros — e aqui a gente pode rir pra não chorar — deixaram rastros digitais tão óbvios que até meu avô de 85 anos conseguiria achar as provas.
O clima no Congresso? Uma mistura de alívio e tensão. Enquanto uns comemoram a "faxina", outros ficam de olho no relógio, pensando: "Será que sou o próximo?"
E agora?
Os suplentes já estão com um pé na cadeira — literalmente. Mas a história não acaba aqui: os cassados podem recorrer ao Judiciário, o que promete mais capítulos nessa novela que já tem cheiro de requeijão estragado.
Uma coisa é certa: em Brasília, quando a água bate na bunda, alguns aprendem a nadar... e outros afundam de vez.