
Numa jogada que pegou muitos de surpresa — até mesmo aliados —, o presidente Lula decidiu cortar na faca mais de 60 trechos do projeto que afrouxava as regras do licenciamento ambiental. E olha que o assunto já vinha dando pano pra manga há meses no Congresso!
Segundo fontes próximas ao Planalto, a canetada presidencial mirou principalmente artigos que, na prática, reduziriam a proteção de biomas sensíveis. "Algumas propostas eram um verdadeiro tiro no pé ambiental", comentou um assessor que preferiu não se identificar.
O que caiu no veto?
- Regras que limitavam a análise de impactos em áreas indígenas
- Artigos que encurtavam prazos para licenças em projetos estratégicos
- Dispositivos que transferiam competências para estados sem estrutura técnica
Enquanto isso, nas redes sociais, o clima era de comoção com a notícia da morte de Arlindo Cruz, aos 66 anos. O compositor — que colocou o samba no pé de gerações — sofria complicações de um AVC desde 2017.
"Perdemos não só um artista, mas um pedaço da cultura carioca", lamentou o produtor musical Zé Ricardo durante entrevista emocionada. Nas comunidades do Rio, os pagodes improvisados em homenagem ao músico não pararam a noite toda.
Curiosidade:
Sabia que Arlindo quase virou jogador de futebol antes de seguir carreira musical? Pois é! O destino reservava outro caminho para esse gênio das cordas.
Voltando ao tema ambiental — porque política no Brasil nunca dá trégua —, os ruralistas já prometem reagir aos vetos. "Vamos recorrer", avisou o deputado Carlos Alberto (PP-MT), enquanto ajustava o chapéu de couro antes de entrar em estúdio.
Já os ambientalistas, esses comemoraram com reservas. "É um alívio, mas a guerra continua", resumiu a ativista Marina Pontes, enquanto organizava abaixo-assinados em seu escritório cheio de plantas.