
Parece que a COP30, marcada para acontecer em Belém do Pará em 2025, está com os dias contados no calendário amazônico. E o motivo? Um verdadeiro assalto aos cofres públicos disfarçado de tarifas hoteleiras.
Fontes próximas às negociações revelaram que delegações de pelo menos 15 países — incluindo nações europeias e africanas — estão "com o pé atrás" depois de receberem orçamentos que beiram o absurdo. Um quarto de hotel três estrelas chegando a R$ 1.200 a diária? Só se for com vista para o Jardim do Éden!
O pulo do gato hoteleiro
Enquanto isso, os donos de pousadas e hotéis locais justificam: "É a lei da oferta e procura, meu rei". Só que tem um detalhe — a capacidade hoteleira de Belém mal dá conta do fluxo normal de turistas, quem dirá de uma mega conferência com 20 mil participantes.
- Diárias com aumentos de 300% a 500% em relação aos valores normais
- Pacotes "especiais" que incluem até café da manhã a preço de jantar gourmet
- Aluguel de apartamentos temporários sendo negociado como se fossem cofres do Banco Central
Não é à toa que o Itamaraty já recebeu "sinais de desconforto" de pelo menos três embaixadas. Como diria meu tio do interior: "Tá querendo tirar onda de esperto, mas tá passando vergonha".
E agora, José?
O governo federal, que botou tanto orgulho em trazer o evento para a Amazônia, agora corre contra o relógio. Entre as soluções mirabolantes em discussão:
- Subsídios estatais para reduzir os custos (leia-se: o contribuinte pagando a conta)
- Alojamentos emergenciais em navios hotéis — sim, isso mesmo que você leu
- Pressão discreta sobre redes hoteleiras para "reavaliarem" seus preços
Enquanto isso, Manaus já começa a esfregar as mãos. A capital amazonense, que perdeu a disputa inicial para Belém, agora surge como possível "plano B" — ainda que os especialistas alertem que lá os preços não seriam muito diferentes.
Uma coisa é certa: se esse imbróglio não for resolvido rápido, a COP30 corre sério risco de virar aquela festa que todo mundo marca presença, mas ninguém aparece. E o Brasil, que queria mostrar serviço na agenda ambiental, pode acabar passando o maior mico diplomático desde... bem, desde a última vez.