
Pois é, galera de Floripa — a coisa tá ficando séria. Até o fim do ano, nada menos que 61 processos por infrações ambientais vão rolar nos tribunais. E olha, não são coisinhas banais: tem caso pra todo gosto, desde construções irregulares até danos em áreas de preservação.
Quem tá por trás dessa enxurrada de julgamentos? A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), que tá com a corda toda. Eles já avisaram: pode ser que alguns infratores levem só uma multinha no bolso, mas em situações mais graves... bom, preparem-se para ver prédios indo pro chão.
O que tá pegando?
Dá pra dividir as infrações em três categorias principais:
- Construções sem pé nem cabeça: Aquelas que simplesmente ignoraram regras básicas de zoneamento
- Danos à natureza: Desmatamento, poluição de rios — o pacote completo de desrespeito ambiental
- Obras que passaram do ponto: Expansões que ultrapassaram o que foi autorizado
E olha só o timing: tudo isso precisa ser resolvido até dezembro. Parece que alguém acordou com o pé direito e decidiu limpar a casa antes do réveillon.
E agora, José?
Os réus (sim, porque virou caso de Justiça mesmo) já foram notificados. Alguns tão tentando regularizar a situação — correndo atrás de documentos, ajustando projetos. Outros? Bem, esses parecem estar apostando no famoso "jeitinho brasileiro".
Mas a Floram já deixou claro: dessa vez não vai ter moleza. "A lei é clara", diz um dos responsáveis, que preferiu não se identificar. "Quem errou vai ter que arcar com as consequências."
E quais seriam essas consequências? Ah, varia bastante:
- Multas que podem chegar a valores bem salgados
- Obrigação de reparar os danos causados
- E nos casos mais extremos... tchau, construção!
Pra você ter ideia, tem um caso específico que tá dando o que falar: um condomínio na região do Campeche que simplesmente ignorou todas as regras de preservação da restinga. O pessoal da Floram tá de olho e já adiantou que não vão passar a mão na cabeça de ninguém.
Enquanto isso, os moradores da ilha dividem-se entre quem apoia a fiscalização rigorosa e quem acha que isso vai frear o desenvolvimento da cidade. "Tem que respeitar a lei, mas também não dá pra engessar tudo", comenta um empresário do setor imobiliário, que pediu para não ser identificado.
Uma coisa é certa: até o final do ano, Florianópolis vai ver muita poeira baixar — literalmente, em alguns casos. Resta saber se será poeira de processos arquivados ou de construções sendo demolidas.