
Não é todo dia que a Justiça precisa intervir em brigas de condomínio — mas quando o caso chega a esse ponto, a coisa tá feia. Em Goiás, uma moradora acabou proibida pela Justiça de circular nas áreas comuns do residencial onde vive. E olha que o motivo não foi brincadeira: ameaças repetidas contra vizinhos, algumas com tom de "eu vou acabar com vocês", segundo relatos.
O caso, que rolou num condomínio de classe média alta em Goiânia, começou com discussões bobas — aquelas tretas de quem não aguenta ouvir barulho de criança correndo. Só que daí pra frente, a coisa degringolou. A mulher, cujo nome tá sob sigilo (óbvio, né?), passou a deixar bilhetes ameaçadores nas portas dos vizinhos. Um deles dizia: "Seu carro vai virar lata velha". Nada sutil.
O estopim que virou caso de Justiça
O que fez a galera perder a paciência de vez? Duas cenas dignas de filme de terror: na primeira, a mulher apareceu na garagem com uma ferramenta pesada na mão, encarando fixamente o carro de um vizinho. Na segunda, invadiu a área de lazer aos berros, chamando todos de "inimigos". Teve gente que começou a trancar as portas com cadeado extra.
"Ela transformou o condomínio num campo minado", contou um síndico que pediu pra não ser identificado — afinal, ninguém quer ser o próximo alvo. O cara ainda soltou uma pérola: "Até o porteiro ficou com medo de bater o cartão pra ela entrar".
Decisão judicial inédita
A sentença, assinada pela juíza Carla Mendonça (sim, o nome vazou), é um tapa com luva de pelica no manual do bom convívio social. Além de proibir a circulação pela área comum, a moradora:
- Tem que manter distância mínima de 50 metros dos vizinhos (sim, virou caso de restrição penal)
- Não pode enviar mensagens ou bilhetes — nem pelo WhatsApp
- Precisa pagar multa de R$ 5 mil se descumprir
Psicólogos ouvidos pela reportagem dizem que o caso cheira a transtorno de perseguição, mas enfatizam: "Isso não justifica transformar um prédio inteiro em reféns". Enquanto isso, os vizinhos respiram aliviados — mas ainda olham pra trás ao entrar no elevador. Afinal, como diz o ditado: "Com vizinho ruim, até parede tem ouvido".