
A Justiça da Bahia determinou a interdição imediata das cozinhas em diversas unidades prisionais do estado devido a graves problemas estruturais. A decisão, que afeta presídios em diferentes regiões, foi tomada após vistorias técnicas que identificaram riscos à integridade física de detentos e servidores.
Problemas estruturais preocupantes
As inspeções revelaram situações alarmantes, incluindo:
- Instalações elétricas precárias com risco de curto-circuito
- Estruturas físicas comprometidas com perigo de desabamento
- Falta de condições básicas de higiene e saneamento
- Ventilação inadequada que pode causar acúmulo de gases
Impacto no sistema prisional
A medida deve afetar diretamente o fornecimento de alimentação para os presos. As autoridades afirmam que estão trabalhando em soluções emergenciais para garantir que os detentos continuem recebendo refeições adequadas enquanto as reformas necessárias não são realizadas.
Especialistas em segurança prisional alertam que a situação evidencia a precariedade do sistema carcerário baiano, que já enfrenta superlotação crônica e outras deficiências estruturais.
Próximos passos
O Tribunal de Justiça estabeleceu um prazo para que o governo estadual apresente um plano de adequação das cozinhas, incluindo cronograma de obras e orçamento necessário. Enquanto isso, a Defensoria Pública monitora o cumprimento da decisão judicial.