
Parece que a corda arrebentou para o lado dos hospitais particulares em Roraima. Numa decisão que tá dando o que falar, a Justiça simplesmente cortou o barato de unidades de saúde que ameaçavam suspender atendimentos aos usuários da GEAP - aquele plano de saúde que muita gente paga e que, vez ou outra, vira motivo de dor de cabeça.
Não é de hoje que essa briga judicial rola, mas agora o juiz botou o pé no chão: "não, não e não" para qualquer interrupção no atendimento. A decisão saiu nesta segunda (11) e já tá fazendo barulho nos corredores dos hospitais e nos grupos de WhatsApp dos beneficiários.
O que tá pegando?
Pelo que se entende, os hospitais particulares estavam de olho gordo nos repasses da GEAP - ou melhor, na falta deles. Dizem que as contas não batem, que os valores estão defasados, e que não dá mais pra segurar a bronca sozinhos. Mas a Justiça, ao que parece, não comprou essa história toda.
"Os argumentos apresentados não justificam a suspensão dos serviços", soltou o juiz, num tom que não deixou dúvidas. E ainda por cima mandou um recado: quem descumprir pode se ver numa fria com multas pesadas.
E agora, José?
Enquanto isso, os usuários do plano respiram aliviados - pelo menos por enquanto. "A gente já sofre tanto com fila, com falta de médico, aí ainda querem cortar atendimento?", reclama Dona Maria, aposentada que depende do plano pra fazer seus exames periódicos.
Mas calma lá que a história não acaba aqui. Os hospitais já avisaram que vão recorrer - porque no Brasil, quando uma porta fecha, sempre tem alguém querendo abrir uma janela. Ou derrubar a parede.
O certo é que, pelo menos nas próximas semanas, os beneficiários podem dormir um pouco mais tranquilos. Mas nesse jogo de empurra-empurra entre planos de saúde e hospitais, quem sempre se ferra é o paciente - e isso, infelizmente, não é novidade pra ninguém.