Justiça da Bahia aperta o cerco contra greve do Sindicato dos Professores em Salvador
Justiça da Bahia aumenta punições a greve de professores

A coisa tá feia pra APLB, o sindicato dos professores da Bahia. A Justiça baiana decidiu hoje que não vai mais passar pano pra greve que já virou um verdadeiro cabo-de-guerra entre educadores e governo. E olha que as multas não são brincadeira - tão batendo na casa dos R$ 50 mil por dia de paralisação.

Pra você ter ideia, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) praticamente deu um ultimato: ou o sindicato coloca as barbas de molho e volta às aulas, ou a conta vai ficar cada vez mais salgada. E não é só grana não - tão ameaçando até bloquear as contas da entidade!

O que motivou a decisão judicial?

Segundo os desembargadores, a APLB tava fazendo corpo mole nas negociações. "Não há justificativa plausível para a manutenção da greve", diz um trecho da decisão que caiu como uma bomba no meio sindical. O pior? A Justiça ainda determinou que o sindicato tem que arcar com os prejuízos causados pela paralisação.

Do outro lado, os professores continuam firmes no propósito. "A gente não tá pedindo ouro, só o básico", desabafa uma professora que preferiu não se identificar. O problema é que o básico, nesse caso, inclui reajuste salarial e melhores condições de trabalho - itens que, segundo o governo, "não cabem no orçamento neste momento".

E agora, José?

A situação tá tão tensa que até os alunos tão sentindo o baque. Com as aulas paradas há semanas, muitos pais já começaram a procurar alternativas - e a pressão popular só aumenta. Enquanto isso, o sindicato promete recorrer, mas a verdade é que o tempo tá jogando contra.

Pra completar o cenário caótico, o TJ-BA ainda determinou que a APLB tem que comunicar todos os associados sobre a decisão judicial. E não adianta fazer de conta que não viu - tem que ser por escrito, com comprovação de recebimento. Já pensou o trabalhão?

O que mais chama atenção é o tom duro da decisão. Dá pra sentir a paciência da Justiça se esgotando, principalmente quando mencionam "prejuízos irreparáveis à educação pública". Será que dessa vez o sindicato vai ceder, ou vai encarar as multas e seguir na briga?