Processo de cassação do PCO está parado no TSE há nove meses: entenda o caso
Processo de cassação do PCO parado no TSE há 9 meses

Há nove meses, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não avança no julgamento que pode cassar o registro do Partido da Causa Operária (PCO). O processo, que começou a tramitar em fevereiro, ainda aguarda decisão final, deixando em suspense o futuro da legenda.

O PCO, fundado em 1995, é um dos partidos mais antigos em atividade no Brasil. No entanto, sua continuidade está ameaçada por uma ação movida pela Advocacia-Geral da União (AGU), que alega irregularidades na prestação de contas e no funcionamento do partido.

O que está em jogo?

Se o TSE decidir pela cassação, o PCO perderá seu registro e não poderá participar das próximas eleições. Além disso, os recursos públicos destinados à legenda seriam bloqueados, e seus candidatos ficariam inelegíveis.

Por que a demora?

Especialistas apontam que a lentidão no processo pode estar relacionada à complexidade do caso e à agenda lotada do tribunal. Outra possibilidade é a estratégia de esperar um momento político menos conturbado para tomar uma decisão tão impactante.

Enquanto isso, o PCO continua suas atividades normalmente, defendendo suas posições políticas e se preparando para um possível julgamento. O partido nega as acusações e afirma que está tudo em conformidade com a legislação eleitoral.

O caso chama a atenção não apenas pela possível cassação, mas também pelo simbolismo de um partido histórico enfrentar o risco de deixar de existir oficialmente.