
Numa decisão que vai direto ao ponto — sem rodeios ou delongas —, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um basta na papelada desnecessária. A partir de agora, os familiares de Jair Bolsonaro não precisam mais ficar pulando obstáculos burocráticos para visitar o ex-presidente, que está em prisão domiciliar desde agosto.
Parece óbvio, não? Mas a Justiça, como sabemos, tem seus meandros. Antes, cada visita exigia um pedido formal — aquela enxurrada de documentos que todo mundo detesta. Moraes, num gesto que mistura praticidade e (quem diria?) humanidade, cortou o nó górdio: basta chegar.
O que muda na prática?
- Fim do vai-e-vem: Nada de protocolar requisições semanais. Os nomes dos parentes próximos já estão pré-autorizados.
- Horários flexíveis: Desde que respeitem o regime de prisão, as visitas podem ocorrer sem agendamentos rígidos.
- Menos estresse: Imagine ter que explicar, toda vez, por que você quer ver seu pai ou marido? Pois é.
Não se iluda, porém. A medida não é um "liberou geral". O ex-presidente segue com tornozeleira eletrônica e sob vigilância 24h — afinal, estamos falando de um caso que ainda esquenta os tribunais. Mas convenhamos: depois de meses de processos, alguma normalidade era bem-vinda.
E os não-familiares?
Aí a coisa aperta. Amigos e aliados políticos continuam na fila da burocracia. Cada visita desses ainda depende de análise caso a caso. Moraes, ao que tudo indica, quer evitar badernas ou — como diria o povo — "festinhas políticas" no endereço privado de Bolsonaro.
Ah, os detalhes! O ministro deixou claro que a Polícia Federal pode, a qualquer momento, checar quem entra e sai. E se alguém abusar da confiança? Bem, aí a porta gira de novo. Justiça é assim: dá com uma mão, mas guarda a outra no coldre.