
Ela estava lá, no meio do furacão financeiro que varreu os cofres públicos de Goiânia. Uma mulher — nome ainda não divulgado — é a principal suspeita de ter desviado nada menos que R$ 400 mil da Prefeitura. A coisa toda veio à tona com a Operação Mira, que a Polícia Civil botou pra funcionar nesta segunda-feira (5).
Detalhe curioso: o dinheiro sumiu como mágica dos repasses destinados a... adivinha? Serviços públicos essenciais. Enquanto isso, a população fica no prejuízo, claro. A delegada responsável pelo caso — que prefere não se identificar — soltou a pérola: "É dinheiro que deveria estar melhorando vidas, não enchendo bolso de gente sem escrúpulos".
Como o esquema funcionava?
Parece coisa de filme, mas é pura realidade goianiense:
- Primeiro, a suspeita criava empresas fantasmas — aquelas que só existem no papel
- Depois, emitia notas frias como se tivesse prestado serviços que nunca aconteceram
- Por fim, o dinheiro caía na conta dela mais rápido que um pix noturno
E olha que o golpe não era de hoje. Segundo as investigações, o esquema vinha rolando há pelo menos dois anos — tempo suficiente pra comprar um apartamento na planta ou um carro zero. Ou ambos.
O que diz a defesa?
Até o momento, a advogada da acusada — que pediu pra não ter o nome divulgado — garantiu que "tudo não passa de um mal-entendido". Ela promete apresentar documentos que provariam a "legalidade absoluta" das transações. Só que, convenhamos, R$ 400 mil em mal-entendidos é dose, não?
Enquanto isso, a Polícia Civil já apreendeu computadores, celulares e uma penca de documentos. Tudo indica que a investigação pode pegar mais gente — afinal, desvio desse tamanho dificilmente é obra de uma pessoa só.
E aí, o que você acha? Será que vamos ver mais nomes sendo arrastados pra lama nesse caso? Uma coisa é certa: em Goiânia, a Operação Mira promete virar o jogo contra a corrupção.