
Eis que a Justiça Eleitoral crava mais um capítulo na saga judicial de Pablo Marçal. Dessa vez, o polêmico coach — que já virou piada nas redes por suas teorias mirabolantes — levou uma terceira condenação no colo. O resultado? Continua de molho nas eleições até 2033. Oito anos longe das urnas. Não é pouca coisa.
A decisão saiu nesta quarta-feira (24), e não foi nada amigável. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) manteve a inelegibilidade do "guru" das autoajudas duvidosas. Motivo? Abuso de poder econômico e uso indevido de redes sociais nas eleições de 2022. Parece que a cartilha eleitoral não era seu forte.
O que rolou nos bastidores
Detalhe curioso: Marçal tentou se eleger deputado federal pelo PROS (partido que já o expulsou, diga-se). Gastou rios de dinheiro — coisa de R$ 2,5 milhões — em propagandas digitais fora do prazo legal. Fora os ataques a adversários que beiram o absurdo. A Justiça não engoliu.
"Quando a ficha cai, é tarde demais", comentou um desembargador sob condição de anonimato. E caiu mesmo: além da multa pesada (R$ 23 mil), o coach terá que conviver com a fama de reincidente. Essa é a TERCEIRA condenação eleitoral em menos de dois anos. Alguém avisa que política não é curso de Instagram?
E agora, José?
O time jurídico de Marçal — que insiste em chamá-lo de "perseguido político" — já anunciou recurso. Querem o STF como plateia. Mas advogados ouvidos pela reportagem torcem o nariz: "Juridicamente, está mais para caso perdido que virada de mesa", diz um especialista.
Enquanto isso, nas redes sociais, o clima é de deboche. Memes com o bordão "Fica frio que o pai tá on" viralizam — ironizando a queda do influencer. Nas threads do X (antigo Twitter), a galera brinca: "Agora o curso é como ser inelegível em 8 passos".
Uma coisa é certa: até 2033, o show de Marçal fica restrito aos palcos digitais. E olhe lá — porque até nisso ele tá devendo explicações.