Parece que o tapete foi puxado com tudo em Brejo Grande. Numa tacada só, a Justiça Eleitoral de Sergipe decidiu ontem (1º/08) cortar pela raiz os mandatos de sete dos nove vereadores da cidade. Só ficaram dois — e olhe lá.
Segundo fontes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SE), a decisão veio depois de uma enxurrada de denúncias sobre irregularidades nas eleições de 2024. Parece que a casa tava mesmo caindo, mas ninguém esperava um terremoto desses.
O que exatamente deu errado?
Bom, pra começar, o Ministério Público Eleitoral (MPE) enfiou o dedo na ferida e encontrou um monte de bizarrice:
- Uso abusivo de recursos públicos na campanha (aquela velha história de «farinha pouca...»)
- Compra de votos tão descarada que até criança no colégio notou
- Documentação fiscal mais furada que queijo suíço
«Quando a gente começou a vasculhar, viu que era feijoada completa», soltou um promotor que pediu pra não ser identificado. E não é que a panela pressionou mesmo?
E agora, José?
Com a câmara municipal praticamente de pernas pro ar, o TRE-SE determinou que:
- Os sete vereadores cassados têm 48h pra limpar as gavetas
- Novas eleições suplementares devem rolar em até 90 dias
- Até lá, os dois sobreviventes vão ter que segurar a bronca sozinhos
Nas redes sociais, a galera tá dividida. Uns comemoram como se fosse gol do Brasil em Copa, outros reclamam que «isso aí é golpe disfarçado». Enquanto isso, os políticos afastados já garantiram que vão recorrer — claro, né?
«Vamos lutar até o fim», berrou um dos vereadores cassados, visivelmente alterado, antes de sumir num carro preto com vidros fumês. Dramático.
Brejo Grande, cidade de menos de 10 mil habitantes, agora vira caso de estudo de como o pêndulo da Justiça pode balançar forte quando menos se espera. Fica a dúvida: será que dessa vez a limpeza vai pegar mesmo, ou é só mais um capítulo da velha novela política brasileira?
