
Em um depoimento recente, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou veementemente ter exercido qualquer tipo de pressão para a elaboração de um relatório que questionasse a segurança das urnas eletrônicas. A declaração foi dada durante uma audiência que investiga possíveis interferências no processo eleitoral.
Segundo Bolsonaro, sua postura sempre foi de respeito às instituições democráticas, e qualquer insinuação de manipulação é infundada. "Nunca pressionei ninguém para produzir documentos contra as urnas. Minhas críticas foram sempre baseadas em dados técnicos", afirmou o ex-presidente.
Contexto do caso
O relatório em questão foi alvo de polêmicas após circular em grupos próximos ao governo anterior, levantando dúvidas sobre a confiabilidade do sistema eletrônico de votação. Especialistas em segurança digital, no entanto, reiteraram a robustez do sistema adotado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Repercussão política
A oposição classificou as declarações de Bolsonaro como uma tentativa de minimizar seu envolvimento em eventuais irregularidades. Já aliados do ex-presidente defenderam sua posição, alegando que ele apenas exercia seu direito de questionar processos públicos.
O caso ainda está sob análise, e novas audiências devem ser realizadas para esclarecer os fatos. Enquanto isso, o debate sobre a transparência das eleições continua a dominar o cenário político brasileiro.