Trump Tenta Demitir Diretora do Fed e Leva Um Não Histórico da Justiça Americana
Trump tenta demitir diretora do Fed e leva um não judicial

Olha só que reviravolta no cenário político dos Estados Unidos! Donald Trump, sempre tão assertivo em suas decisões, acabou de levar uma rasteira judicial daquelas. Acontece que o ex-presidente tentou, digamos, 'convencer' a renúncia de Jelena McWilliams, a chairwoman da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). Só que a coisa não saiu exatamente como ele planejava.

Uma juíza federal – com toda a autoridade do cargo – simplesmente barrou o movimento. O argumento? Que a autoridade para demitir um diretor de uma agência independente como a FDIC não é um brinquedo nas mãos do presidente. A decisão é, sem dúvida, um terremoto no delicado equilíbrio entre o poder executivo e as agências reguladoras.

O que estava por trás da manobra de Trump?

Bom, a jogada não veio do nada. McWilliams, nomeada pelo próprio Trump em 2018, começou a mostrar uma independência que, aparentemente, não agradou totalmente ao ex-mandatário. Rumores circulavam de que a postura dela em algumas regulamentações financeiras não estava alinhada com os interesses de certos grupos próximos a Trump.

E então, ele tentou forçar sua saída. Mas a justiça americana – aquela que muitas vezes parece uma novela cheia de capítulos – interveio. A juíza não apenas negou o pedido, como deixou claro que tal interferência mina a própria razão de existir de agências independentes. Não é pouca coisa.

E as consequências?

Imediatas? McWilliams permanece no cargo. Mas a longo prazo, isso sinaliza uma resistência robusta da justiça contra o que muitos veem como uma tentativa de politicagem em esferas que deveriam ser técnicas. O mercado reagiu com cautela, mas também com certo alívio. A estabilidade regulatória é um pilar para a confiança dos investidores, afinal.

Para Trump, é mais uma derrota em sua saga pós-presidência. Para os EUA, um reforço de que algumas instituições ainda resistem às tempestades políticas. E no Brasil, a gente fica de olho – porque onde os EUA vão, outros mercados muitas vezes seguem.