The Economist Elogia Brasil: Julgamento de Bolsonaro é Lição de Maturidade Democrática para os EUA
The Economist: Julgamento de Bolsonaro é lição para EUA

Numa análise que pegou muita gente de surpresa – e com certeza vai dar o que falar –, a renomada revista The Economist jogou os holofotes sobre o Brasil. Não para criticar, desta vez, mas para elogiar. O tema? O julgamento de Jair Bolsonaro.

Segundo a publicação, que é lida por meio mundo e tem influência pra caramba, o processo judicial envolvendo o ex-presidente não é mera retaliação política. Muito pelo contrário. Representa uma verdadeira aula de maturidade democrática – uma lição que, pasmem, os Estados Unidos poderiam muito bem aprender.

Um contraponto inesperado

Enquanto os EUA ainda patinam nas consequências dos julgamentos de Donald Trump, envoltos numa polarização que parece não ter fim, o Brasil estaria mostrando um caminho diferente. Mais institucional, menos passionista. A Economist não usa meias-palavras: o que acontece aqui serve de espelho – e de contraste – para a turbulência política norte-americana.

Não se trata de simplesmente punir um líder. Trata-se de afirmar, com todas as letras, que ninguém está acima da lei. É sobre robustez das instituições, algo que, vamos combinar, sempre foi um ponto de interrogação sobre os trópicos.

O "Trump dos Trópicos" e o peso da lei

A revista traça um paralelo inevitável entre as figuras de Bolsonaro e Trump. Dois populistas de direita, dois que desafiaram normas democráticas, dois que terminaram no banco dos réus. Mas é aí que as semelhanças param.

O andamento processual no Brasil, na visão da publicação, transcorre com um rigor e uma serenidade que faltariram do outro lado do hemisfério. Menos barulho, mais procedimento. Menos teatro midiático, mais direito. E isso, caro leitor, é monumental.

Numa era em que a política virou espetáculo, o caso Bolsonaro emerge como um teste estressante – e, até agora, bem-sucedido – para a democracia brasileira. Mostra que o país pode, sim, enfrentar seus fantasmas sem desmoronar.

O que significa tudo isso?

Para além do fateicamento momentâneo, a análise da Economist sinaliza uma mudança de percepção crucial. O Brasil, frequentemente visto como uma democracia jovem e instável, estaria dando uma aula de civismo para uma das nações mais antigas e estabilizadas do mundo.

É irônico, não é? Quem diria que o "país do futuro" finalmente chegaria – e mostraria ao presente como se faz.

Claro, nada é perfeito. O processo ainda segue, e imprevistos podem acontecer. Mas o recado está dado: a Justiça brasileira está funcionando. E o mundo está notando.