
Era pra ser o dia D. Depois de tanto suspense, o plenário do Superior Tribunal de Justiça se reuniu nesta terça-feira (2) para, finalmente, dar um veredicto sobre a famigerada Academia de Tênis em Brasília. Só que… não foi dessa vez. De novo.
Os ministros simplesmente adiaram a sessão — e ponto final. Não houve explicações detalhadas, nem prazos claros. Só o comunicado padrão: "nova data será marcada".
Quem acompanha o caso já não se surpreende mais. A verdade é que essa história já virou uma novela de nunca acabar. E o pior? Ninguém sabe quando é o próximo capítulo.
O que está em jogo?
No centro da disputa está a posse do complexo esportivo. De um lado, tem o Governo do Distrito Federal, que quer reaver o espaço. Do outro, a iniciativa privada, que alega direitos sobre a área.
É daquelas brigas que misturam interesse público, contratos nebulosos e uma pitada de politicagem — como quase tudo por aqui, né?
E no meio disso tudo, a população. Que fica só olhando, sem acesso ao equipamento, torcendo para que um dia a justiça — com j minúsculo mesmo — chegue ao fim.
E agora?
O adiamento deixou um vácuo. Advogados de ambos os lados correm para remarcar prazos, revisar argumentos e se preparar para a próxima batalha. E Brasília? Ah, Brasília segue com mais um ponto de interrogação na sua já complicada relação com o patrimônio público.
Enquanto isso, a Academia de Tênis permanece lá, parada — um símbolo de impasse, espera e, convenhamos, de uma certa incapacidade de decidir as coisas.
Resta esperar. E torcer para que da próxima vez a pauta não escape outra vez da agenda dos ministros.