Escolta para Ruy Ferraz: SSP Esclarece Polêmica e Revela Regra para Delegados Aposentados
SSP: Ruy Ferraz não pediu escolta, mas direito existe

E aí, vem mais um capítulo da novela que ninguém pediu, mas todo mundo comenta. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo resolveu botar os pingos nos is sobre a tal questão da escolta do ex-delegado-geral Ruy Ferraz. E a história é bem diferente do que tava rolando por aí.

Pausa para o contexto: Ruy Ferraz, aquele que já comandou a polícia civil paulista, tá aposentado. E, pasme, não foi ele quem pediu um carro de polícia na porta. A SSP foi categórica: não houve solicitação. Ponto final.

Mas então, como é que funciona?

Aqui que a coisa fica interessante. Existe uma norma interna, um daqueles procedimentos que quase ninguém fora do círculo conhece, que permite que delegados-gerais aposentados – sim, já fora da ativa – possam, de fato, requisitar o serviço de escolta. Não é um direito automático, mas a porta não está fechada.

Imagino a cena: um ex-chefe máximo da polícia, que já lidou com Deus e o mundo, tendo que preencher uma requisição. Pois é, a burocracia não perdoa ninguém. O protocolo é claro – a solicitação precisa partir do interessado, analisada e, se aprovada, aí sim a estrutura é disponibilizada.

E por que isso virou notícia?

Bom, estamos no Brasil. Qualquer coisinha que envolva um nome conhecido e um suposto privilégio vira estopim para debates intermináveis. Desta vez, a fagulha foi uma foto, um boato, uma especulação. A SSP, prevendo a enxurrada de questionamentos, resolveu cortar o mal pela raiz e esclarecer tudo de uma vez.

Eles deixaram claro que o senhor Ferraz não está, repito, NÃO ESTÁ utilizando nenhum veículo oficial ou acompanhamento de agentes. A bola, no momento, está totalmente com ele. Se um dia ele sentir a necessidade, aí a solicitação será feita e o processo seguirá seu trâmite normal, como para qualquer outro aposentado no mesmo patamar.

No fim das contas, a história serve para lembrar como as informações voam e se transformam antes mesmo de aterrissar. A realidade, muitas vezes, é bem menos glamourosa – ou polêmica – do que aparenta. Fica o aprendizado: antes de compartilhar, é melhor checar. E a SSP, pelo menos desta vez, não deixou dúvidas.