
E aí, pessoal, vamos combinar uma coisa? Política brasileira nunca dorme — e essa semana não é exceção. O presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, simplesmente jogou uma bomba no tabuleiro do poder.
Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, ele deixou claro: não vai rolar aquela esticadinha de prazo que alguns esperavam. O assunto? O desembarque de parlamentares que ainda não se definiram entre governo e oposição.
— Não tem jeito, o prazo é esse aí mesmo — disparou Bivar, sem rodeios. — Quem quiser sair, que saia. Agora, depois do dia 30, não vai ter conversa.
Parece até jogo de pôquer, mas é a realidade de Brasília. E olha que a coisa não para por aí. Bivar também soltou que vai pegar o telefone e ligar pessoalmente para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mas não qualquer um não: ele quer falar com o secretário-geral da pasta, Ricardo Sabino.
Não é todo dia que um presidente de partido anuncia uma ligação direta desse nível, não é mesmo? Ainda mais com aquele tom de quem não está pedindo — está avisando.
Mas qual é a treta por trás disso?
Pois é. Tudo gira em torno daquele prazo que foi dado aos parlamentares para decidirem de que lado ficam. Alguns — principalmente aqueles que ainda estão no meio do caminho — esperavam uma prorrogação. Sonharam alto.
Bivar, no entanto, cortou qualquer esperança. Na verdade, ele nem considera a hipótese. Para ele, quem não se decidiu até agora ou está de malandro ou não leva o partido a sério.
E não para por aí. A declaração sobre ligar para Sabino — conhecido por ser um dos nomes fortes do Ministério da Justiça — adicionou um tempero extra na história. Será que é um aviso? Um recado? Uma manobra para alinhar posições?
Ninguém sabe ao certo, mas uma coisa é clara: Bivar não está de brincadeira.
E o governo, como fica nisso?
Bom, se tem alguém pressionado com esse anúncio, é o Planalto. Uma movimentação brusca de parlamentares pode abalar — e muito — a base de sustentação do governo. E convenhamos, ninguém quer crise no meio de tantas outras pautas quentes.
Mas Bivar parece pouco se importar com isso. Sua fala foi seca, direta e sem espaço para interpretações dúbias. Quer coisa mais clara que “não vai ter prorrogação”?
Aliás, ele ainda complementou: “Cumpra-se o que foi combinado”. E olha, no mundo da política, onde tudo é negociável, uma firmeza dessas chama atenção — e como chama.
Enfim, o recado foi dado. E agora, o que será que vem por aí? Aguardemos os próximos capítulos — porque com certeza eles virão.